Não acredito em impossíveis ou em coisas que limitem a mente. Não acredito na existência de grandes pessoas, mas acredito que existem pessoas pequenas, encolhidas, diminuídas. Gosto de factos aleatórios, provas falsificadas e ilusões (des)coloridas. Gosto de imagens sem cor, de sorrisos enviesados e corações (a)machucados, rasgados, pisados. Gosto de quem coxeia da alma, mas tem pernas para correr. Não gosto de sorriso plásticos e cabelos perfeitos - a perfeição assusta-me e enoja-me. Não gosto de quem fala alto sem ter nada para dizer, mas gosto de quem esconde o rosto no silêncio por não saber o que acrescentar, gosto de quem fala muito, mas fala baixinho, só para quem quiser realmente escutar. Gosto de sentimentos que destroem corações, que os abraçam e no momento seguinte os sufocam. A destruição sempre me fascinou, sempre me intrigou, principalmente quando aliada a um sorriso quebrado e uma mente distorcida. Mas, acima de tudo, amo pessoas loucas, descontroladas e impulsivas que seguem os seus instintos. Pessoas como eu.