domingo, 13 de novembro de 2011

    Sinto a falta do teu cheiro na minha pele e dos momentos em que o teu corpo era a minha casa, o meu porto de abrigo. Beija-me mais uma vez e faz-me acreditar que o tempo é só mais um conceito obsoleto e que todos os segredos do mundo repousam nas tuas mãos frenéticas. Todos os segredos do meu mundo repousam nessas mãos que, de tão familiares, bem podiam ser minhas. Como podes já estar tão longe quando eu ainda estou tão perto? Como podes estar tão longe quando eu ainda seguro o teu coração nas mãos? 
    Sinto falta dos nossos domingos de manhã em que o universo não era mais do que pequenos-almoços na cama, beijinhos na testa e tardes passadas no sofá da tua casa. Podes voltar a ser meu só durante o próximo domingo? É que eu acho que nunca te disse, mas, mais do que dos teus olhos, dos teus cabelos desalinhados e do teu sorriso enviesado, eu gostava de ti. É que eu acho que nunca te disse, mas eu amo-te e não me importava de ficar contigo para sempre -  todos os domingos até ao fim das nossas vidas.

3 comentários:

Vanessa Kiekeben disse...

lindo *_* escreves sempre tão bem :)

Isabel Santos disse...

" Como podes já estar tão longe quando eu ainda estou tão perto? Como podes estar tão longe quando eu ainda seguro o teu coração nas mãos? "
tão puro, adorei

Maria disse...

"todos os domingos até ao fim das nossas vidas."

parece-me que nada seria melhor